Segundo Arthur C. Brooks, professor da Harvard Kennedy School e autor de best-sellers, a busca pela felicidade deve começar fazendo a nós mesmos as perguntas certas, que nos ajudarão a encontrar o sentido da nossa vida.
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O que é felicidade?
Essa pode ser a melhor primeira pergunta que devemos nos fazer, já que essa resposta gerará expectativas sobre o que poderia (deveria?) nos fazer felizes. Segundo o Prof. Brooks, a felicidade não deve ser entendida como um sentimento, um estado psicofísico, mas sim como uma direção a ser mantida.
Seguir na direção certa, fazer a nós mesmos as perguntas certas, tem o poder de nos fazer sentir mais satisfeitos e em harmonia com nossas verdadeiras aspirações.
O hábito mais prejudicial
Acreditar que qualquer coisa que “nos faça sentir bem” é funcional para nossa felicidade é, portanto, um mal-entendido que precisa ser resolvido. Na vida moderna, a busca pelo prazer se assemelha cada vez mais à busca pela distração, quase como se não fosse aceitável sentir tédio ou mesmo emoções ligeiramente negativas.
Em particular, existe um hábito muito difundido, que afeta praticamente todos nós, que nos afasta ainda mais da felicidade: olhar para a tela do nosso smartphone.
Aceite o tédio
Buscar constantemente estímulo, distração, significa manter o cérebro sob constante estimulação, sem nos permitir acessar aquelas áreas do cérebro que nos permitem responder àquelas perguntas sobre o sentido da vida e nossas aspirações mais profundas. Como podemos descobrir o que queremos se não dedicarmos algum tempo para resolver essas questões fundamentais?
Nem tudo que nos faz sentir “mal” é necessariamente negativo. Quando você vai à academia, você tem que sofrer e fazer sacrifícios para obter a melhora desejada. Quando você quer aprender alguma coisa, não pode deixar de passar por frustrações e dificuldades. Os exemplos poderiam ser infinitos, mas o significado que o Professor Brooks expressa é significativo e merece reflexão de todos.
Fonte: Harvard Kennedy School
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Apaixonado por espiritualidade, livros e cinema, há 10 anos se dedica à pesquisa e edição de conteúdos positivos e nutritivos para o corpo, mente e espírito. Como bom italiano sabe o que é bom comer e como viver verdadeiramente uma "dolce vita"!